Desculpe te deixar sem ar, mas eu terei que partir. Partirei em breve, para um lugar sem nome, que fica entre o aqui e agora, numa pausa profunda de todo silêncio do mundo. Tenho que ir lá, por uma questão vital, já que abandonei a floresta que plantei e reguei com minhas lágrimas, durante toda a vida.
Preciso ir lá morrer, porque por muitas vezes necessito da morte. Enterrar os vícios e sepultar alguns sentimentos que fazem sombra no meu ser. Não quero mais a escuridão da minha floresta. Mesmo para morrer, quero está num lugar iluminado, não quero fechar os olhos. Quero ver.
Então, logo estarei lá, calando o barulho interno, me integrando ao silêncio etério do mundo.
Não sentirei saudade. A viagem é intensa, mas não é contada em tempo.
Morrerei sim. Porque morrer é fundamental para quem precisa renascer.
Preciso ir lá morrer, porque por muitas vezes necessito da morte. Enterrar os vícios e sepultar alguns sentimentos que fazem sombra no meu ser. Não quero mais a escuridão da minha floresta. Mesmo para morrer, quero está num lugar iluminado, não quero fechar os olhos. Quero ver.
Então, logo estarei lá, calando o barulho interno, me integrando ao silêncio etério do mundo.
Não sentirei saudade. A viagem é intensa, mas não é contada em tempo.
Morrerei sim. Porque morrer é fundamental para quem precisa renascer.
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Sobre minha floresta:
http://antipoetico.blogspot.com/2006_11_01_archive.html
http://antipoetico.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
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4 comments:
"lembra que o fim é nada, o puro assombro
só é devido a tudo que começa."
Carlos Pena Filho
:***
texto fantastico, gi! adorei mesmo. por vezes tenho vontade de morrer um pouco, pra poder renascer.
eita, fui eu nesse ai! carlinha
considero-o como um dos melhores e mais intensos.
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