Saturday, August 16, 2008

Uns querem amor, mas se conformam com o costume, com o bem-querer e só. Bem-querer é tão pouco e costume pode durar, mas não permanece. Muitas vezes, até percebem o desamor, o desinteresse e um monte de outros ‘des’, no entanto, estão lá grudados, agarrados numa coisa qualquer que pensam ser um grande sentimento, mas, normalmente não é.
Nem respiram, nem deixam respirar...
Um grande sentimento tem que brilhar e não só está lá, existir.
Se contentar com subejos de sentimentos nunca foi para mim. Eu prefiro ter nada a ter pouco.
Eu quero ser a mais amada. Criar no outro um sentimento inefável, ser para sempre. E assim tem sido.
Tenho pena dos que se contentam com pouco, mas acho que não deveria... Se, se contentam, se conformam e talvez não sofram.
Tenho então por eles certo desdém... Pela falta de amor-próprio, pela anulação.
Essas pessoas passam, e nem notam. Pensam que estão lá e continuam presas a uma realidade fajuta, forçando fatos e acreditando em coisas que não existem.

3 comments:

Anonymous said...

quem assim vive, tá quase morto.

mendigar o amor do próximo é perder o amor-próprio.

é fazer pouco do próprio amor, é se fingir de cego para não enxergar o óbvio.

é achar que tem muito...mas que na verdade não tem nada!

"eu quero ser a mais amada...e assim tem sido"

dorothéia said...

pouco amor é antítese.
paradoxo, sem nexo.
pouco não é amor.

é qualquer coisa, assim, que se sinta.
tem até explicação.
pro amor? não.
é bum!

Pablo Ravel said...

fiquei nao
nunca
:*